São Paulo
Objetivo Profissional
Ministrar aulas de História enfatizando a empatia, o respeito, com o uso da Comunicação Não Violenta.
Disponibilidade para mudança:
Não
Trajetória Profissional
Sou professora de História formada em 2007. Anterior ao título, fui instrutora de informática numa ONG, onde tive a grande oportunidade de não somente passar o que aprendi, mas vivenciar as diversas realidades daquela comunidade. Em seguida, trabalhei como balconista numa papelaria a fim de manter me no curso da Licenciatura.
Adiantado o ciclo de aprendizagem, fui exercer a profissão. Trabalhei com jovens inclusos nos ensinos fundamental e médio. Naquela ocasião, tinha apenas os preparos técnico e teórico, insuficientes para encarar os desafios de uma escola pública. Regressei para o setor de serviços, desempenhava o papel de auxiliar de vendas numa grande empresa de departamentos. Casei, tive uma bebê e optei por dedicar meu tempo exclusivo a ela.
Anos depois, quando já tinha ela como expressar de maneira mais clara suas necessidades, fiquei segura em delegar parte desses cuidados a minha mãe. E fui trabalhar numa empresa de decorações natalinas. O contrato de trabalho era sazonal e temporário. Atividades que por mais que fossem por poucos meses, ainda tinha uma carga horária atípica, com alguns turnos colados, até trabalhos externos durante algumas madrugas.
Depois de tanta vivência me sinto confortável e preparada para retornar às salas de aula. Poderei exercer minha profissão associado ao equilíbrio da vida pessoal.
Conheça minha história
Olá, sou Laura e estou aqui para contar minha história.
Sou professora, formada em História. Profissão da qual tive certeza ainda quando estudava. Ficava admirada com o que aconteceu por aqui e mais curiosa em saber o que o homem seria capaz de fazer. Assim, aflorou em mim o senso crítico e o desejo de contribuir para mudanças positivas na sociedade começando com os que estão em meu entorno. E ensinar é o projeto escolhido por mim para seguir a vida.
Considero a empatia e a paciência aliadas nesta jornada, já que observo e ponho-me no lugar do outro. Afinal, também fui aluna: tive dúvidas, desafios e conquistas.
A habilidade para ensinar veio quando fui convidada a tomar a frente de uma sala de aula de informática básica numa ONG ligada à organização religiosa. Lá, deparei-me com alunos de faixas etárias distintas e, incrível, numa mesma turma havia senhoras aposentadas até pré- adolescentes.
O tempo foi passando, prioridades foram alteradas e tomei a decisão de participar do vestibular.
Aprovada, sabia que o salário de instrutora de informática seria insuficiente para me manter no curso. Encarei o balcão de uma papelaria. Era a fonte de renda para uma família. Todos sabíamos, proprietários, colegas e eu, que ali era um lugar para ajudar na minha experiência como pessoa. O legal nesse tempo é que tive apoio de todos e os colegas também usufruíram do benefício me foi concedido: horário diferenciado para ir à faculdade e posteriormente participar do estágio. Tudo isso para alcançar o meu objetivo.
Despedi-me da papelaria grata e ingressei numa escola pública. Ali, a realidade da sala de aula era outra em comparação às minhas lembranças e também às várias teorias sobre educação formal. Era o momento de me adaptar. Mas, ao perceber um ambiente indiferente às diversidades e ter que me igualar ao que não é o ideal, trouxe a mim desconforto. Naquele momento não estava preparada para o desafio.
Então, retornei ao setor de serviços. Fui trabalhar em um shopping center. Uma aventura! O horário atribuído era o fechamento, A rotatividade de clientes era intensa, isso me atraía. Até me casei, tive bebê e optei por me desligar da empresa, mesmo sabendo das oportunidades de crescimento e desenvolvimento de carreira.
Minha filha já estava maior, a segurança de cuidados por outras mãos me deixou mais tranquila para o trabalho em tempo integral. Um novo ramo me chamou a atenção: nomeei como linha de produção em uma empresa que realiza decorações natalinas. Trabalhar e dar vida para família Noel. Foram alguns anos em períodos sazonais dedicados à formação da fantasia do Natal. Quero também proporcionar esse sonho Natalino mais presente aos meus.
Eu voltarei às salas de aula. Num lugar que todas as histórias sejam valorizadas em tempos equilibrados. Onde o respeito, a escuta, a cumplicidade sejam valores ativos. Em uma unidade educativa que exerça de fato seu papel acolhedor e transformador de vidas. Eu estou aqui com a minha bagagem para transformar a minha e também outras histórias.
Outras iniciativas da Cruzando Histórias nas quais participou:
Impulsione sua Carreira, EscutAção EDP Energia