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Maternidade pesa no emprego da brasileira mesmo após 10 anos

Mães são 37% mais afetadas que pais em termos da probabilidade de estarem trabalhando


Trecho:


A experiência prática de Bia Diniz à frente da ONG brasileira Cruzando Histórias, voltada para a empregabilidade das mulheres, parece confirmar essas hipóteses. “Culturalmente, o cuidado familiar recai sobre a mulher. Vivemos em um país em que homens mal registram as crianças, imagine cuidar delas”, afirma. “A mulher vai assumindo esse lugar de cuidado e existe a pressão - de todos os lados, inclusive das próprias mulheres - de que ela tem de dar conta de tudo”, diz.


A diferença da licença-maternidade (4 a 6 meses) para a paternidade (5 dias) também pesa na empregabilidade da mulher, segundo Diniz. “As mulheres se afastam do trabalho por muito mais tempo para ter esse cuidado com o bebê, enquanto os homens mal acompanham o parto e a alta hospitalar e já precisam voltar ao trabalho”, afirma.


 

Clique aqui e leia na integra a matéria publicada online no Valor Econômico, por Anaïs Fernandes e Álvaro Fagundes, em 08 de março de 2024.

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