Ana Paula Neves

Olá, sou a Ana Paula! Tia apaixonada, mãe de pet e amante da natureza. 

Me formei em Administração há 17 anos e, hoje, estou em fase de transição de carreira para área de Melhoria Contínua e, também, em transição para um estilo de vida mais sustentável.

Desde pequena tenho uma visão muito analítica, uma sensibilidade muito aflorada em perceber o impacto das minhas ações sobre as pessoas e um senso de cooperação bem presente. Até hoje, desde os tempos da escola, seja na vida pessoal ou profissional, sou procurada para ajudar a resolver um problema burocrático, um problema pessoal, um conserto ou um cuidado. Sempre me vi cooperando e resolvendo problemas e o impacto positivo sobre isto me gera uma sensação de bem estar.

Sempre tive o interesse em procurar a raiz dos problemas, principalmente nas minhas dificuldades pessoais e como solucioná-los. Eu percebia, desde muito cedo, que não adiantava tratar superficialmente, porque os problemas iriam se repetir e até piorar, e observava o efeito que isso tinha nas pessoas e ambientes que eram afetados por esta situação. A minha compreensão de que um problema deveria ser tratado por sua raiz foi amadurecendo conforme fui crescendo e desenvolvendo meu olhar crítico.

Mas, nem sempre isso foi (ou é) bem visto. Quando mais nova, ouvia que não podia ser tão sensível assim, pois não me daria bem na vida. E senti o impacto mais forte quando comecei a trabalhar com atendimento ao cliente e vendas. Nos Call Centers, recebia muita reclamação de serviços que poderiam ser evitados desde sua execução inicial, mas apenas tinha que dar um bônus para o cliente para diminuir sua frustração (e aumentar a minha). Em vendas, fui motivo de deboche por sugerir a cooperação ao invés da competição. 

Quando passei para área administrativa, mas ainda trabalhando indiretamente com atendimento, não foi diferente. Percebia a perda de tempo por falta de qualidade e padronização em arquivos de documentos e em processos de trabalho e, quando eu questionava, era supreendida com um “sempre foi assim” ou com “mudar para que? Está dando certo assim.” Coisas que foram me desencorajando de ser quem eu realmente era, mas que nunca eliminaram todas essas minhas características que insistiam em se sobressair.

Mas, dentro desses mesmos serviços, consegui fortalecer essas minhas habilidades. Nas áreas de vendas e atendimento adquiri habilidades em relacionamento com diferentes perfis, em saber ouvir, identificar necessidades e encontrar soluções. Na área administrativa me tornei uma pessoa organizada, aperfeiçoei a visão analítica e sistêmica, foco em resolução de problemas, senso de urgência, cooperação e interação com diferentes áreas e hierarquias.

Foi então que, nesse período em que estou fora do mercado de trabalho, através do auto-conhecimento, me desafiei em conhecer e juntar minhas habilidades e valores, entendê-los, buscar equilíbrio e concluir de que forma tudo isso, além de ajudar a me fortalecer, poderia contribuir no desenvolvimento das organizações e de todos aqueles que são impactados por ela. E, com isso, também entendi, através de mim mesma, o porquê existe resistência em mudanças nas pessoas, mesmo que seja para melhorar.

A busca pessoal por melhoria contínua, a habilidade e sensibilidade de descobrir a raiz do problema através de uma visão sistêmica e analítica, o desafio de mudar hábitos prejudiciais e aperfeiçoar os favoráveis, o senso de cooperação e a alegria em ver o impacto positivo que minha contribuição e crescimento geram, me fizeram escolher a transição para área de Melhoria Contínua e querer me aprimorar na área de Sustentabilidade Organizacional e tenho a pretensão de tornar a mudança em algo mais agradável e divertido.

Hoje minha missão é de me desenvolver e levar desenvolvimento, através do constante aperfeiçoamento, com a intenção de aumentar o impacto positivo individual e coletivo.