
São Paulo

Objetivo Profissional
Estou em busca de vagas de Recepcionista em meios de hospedagem, planejo evoluir para Concierge, mais adiante trabalhar em cruzeiros marítimos e aos poucos me enveredar para o Turismo.

Disponibilidade para mudança:
Não

Trajetória Profissional
Eu iniciei minha carreira como Jovem Aprendiz em uma instituição financeira, onde fiquei durane 11 anos, saindo de lá como Analista de Desenvolvimento de Negócios para a Presidência. Atuei diretamente com clientes internos e externos em áreas como Atendimento ao Cliente, Ouvidoria e Célula de Inovação, colaborando em projetos locais e internacionais de Transformação Digital.
Minhas rotinas envolviam entendimento e negociação de demandas e ocasionais mediações de conflitos, além da elaboração de mapeamentos de processos e documentos de requerimentos de negócios. Também fui voluntária em iniciativas de Responsabilidade Social, Bem-Estar dos Colaboradores e Sustentabilidade.
Depois disso, me tornei Analista de Cultura e Transformação em uma empresa de tecnologia, trabalhando com entendimento das necessidades de clientes para desenvolver materiais personalizados e organizar agenda de treinamentos para apoiá-los no processo de transição de ferramentas de trabalho.
Conheça minha história
Olá! Eu sou a Bárbara, tenho 29 anos e eté outubro do ano passado eu trabalhava na mesma empresa há 11 anos (a única na qual eu já havia trabalhado). Eu entrei lá aos 17, buscando pagar meus estudos e ajudar em casa, mas fui além disso. Com bons salários, benefícios e bônus, eu estruturei a minha família financeiramente, me tornando a administradora das finanças da casa.
Organizei a quitação de dívidas, planejei a mudança de casa para um aluguel mais barato, paguei minhas viagens internacionais à vista e dei grandes passos profissionais também. Comecei como aprendiz, trabalhei no call center, comecei a me envolver em projetos, visitei unidades da empresa em outros países e nos últimos anos trabalhei subordinada diretamente à diretoria e à presidência, fazendo a interlocução entre áreas de negócios e de tecnologia em alguns projetos estratégicos.
Só que este trajeto não foi planejado. Aos 17 anos eu queria ser fotógrafa de grandes festivais de música, mas os equipamentos e o curso de fotografia estavam além do meu alcance. Dos cursos que eu poderia pagar, escolhi o de Organização de Eventos, pensando que se eu não pudesse ainda fotografar os festivais de música, começaria na organização deles. Mas eu não persegui este caminho porque a jornada na qual eu já estava parecia a receita óbvia de sucesso, com os progressos constantes e a manutenção da estabilidade financeira da família.
Por essas as razões, eu nunca questionei se aquele trajeto fazia sentido para mim, mas o questionamento veio no momento em que eu comecei a ficar sem perspectiva naquele emprego. Foi quando percebi que a principal razão para estar naquele caminho era por conta do que ele representava para outras pessoas (os benefícios que apoiavam a família, o nome da empresa que me trazia um rótulo imediato de status). É como se eu tivesse construído um castelo muito bonito para quem via de fora, mas que não sustentava quem estava lá dentro - eu mesma.
Demorou, mas eu me planejei financeiramente para pedir demissão. Juntei dinheiro suficiente para passar alguns meses cobrindo as despesas que sempre cobri dentro de casa e passei esse tempo me aventurando em trabalhos manuais e consumindo conteúdos dos mais diversos estilos de vida: assistindo séries sobre designers, chefs de cozinha, conhecendo canais sobre viagens pelo mundo em motor homes… reuni referências de universos totalmente diferentes do meu. Depois de algum tempo, voltei para a trabalhar em uma estrutura e atividade muito parecidas com as do antigo emprego, e o fato de ter conhecido horizontes tão diversos nos meses anteriores me fez pensar se eu realmente queria algo tão similar ao que eu já tinha vivenciado na vida profissional.
Eu também notei que, por trabalhar em home office, passei a sentir falta da interação mais próxima com as pessoas. Me lembrei do quanto gostei e fui reconhecida nas atividades que desempenhei que eram relacionadas às trocas com pessoas, a prestar algum tipo de serviço atendendo-as diretamente ou trabalhando em projetos onde eu precisava conversar com elas para entender de que formas seu dia a dia de trabalho poderia ser aprimorado. Além disso, o curso de Eventos tinha muitas matérias relacionadas a Hotelaria e Turismo e desde então me tornei uma hóspede muito mais observadora nos hotéis e hostels que utilizei em viagens de lazer ou negócios.
Pessoas e viagens, de alguma forma, sempre me empolgaram e encantaram. Eu aprendi inglês por conta própria e me planejei financeiramente para que eu pudesse realizar meu sonho de viajar para o exterior. Realizei viagens de negócio durante minha participação em projetos estratégicos, que me deram a oportunidade de desfrutar de hotéis de luxo no exterior e viagens em classe executiva. E sempre sou lembrada por amigos, familiares e colegas como uma pessoa disposta, comunicativa, que oferece suporte e tenta de alguma forma facilitar caminhos - seja literalmente caminhando ao lado ou ajudando a encontrar novas perspectivas.
Por todos estes motivos, daqui em diante busco um novo contexto, onde eu possa sair de trás da mesa do escritório e ir para a linha de frente, me conectando diretamente com clientes. Eu estou pronta para agregar uma visão de muita atenção, disposição e melhoria contínua em meios de hospedagem que busquem encantar seus hóspedes, e estou certa de que assim começarei a escrever uma história de sucesso de recomeço de carreira.

Outras iniciativas da Cruzando Histórias nas quais participou:
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