Ambientes de trabalho hostis e a falta de representatividade feminina em cargos de liderança estão contribuindo para o aumento do burnout entre as mulheres.
No ambiente de trabalho mulheres enfrentam uma série de desafios que podem prejudicar sua saúde mental. O cruzamento entre as demandas profissionais e as responsabilidades domésticas, somada à discriminação de gênero, expõe as mulheres a um risco maior de burnout. Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha a pedido da plataforma de saúde mental Zenklub, 68% das mulheres brasileiras entrevistadas disseram se sentir sobrecarregadas com o trabalho durante a pandemia A falta de representação em cargos de liderança e a cultura organizacional muitas vezes hostil agravam esse cenário.
Burnout, ou Síndrome de Burnout, é um estado de exaustão física, emocional e mental crônica, geralmente causado por estresse prolongado no trabalho. É caracterizado por sentimentos de esgotamento, cinismo e redução da eficácia profissional caracterizado por sentimentos de esgotamento, cinismo e redução da eficácia profissional
A saúde mental feminina no trabalho é comprometida por:
Altos padrões: A expectativa de excelência em todas as áreas da vida.
Discriminação de gênero: O tratamento desigual em relação aos homens.
Violência: A exposição a situações de assédio e violência.
Quais os principais impactos do burnout nas mulheres?
Saúde debilitada: Doenças como as cardiovasculares e transtornos como ansiedade e depressão se tornam mais comuns.
Queda na produtividade: A dificuldade de se concentrar e o baixo desempenho no trabalho passam a ser frequentes.
Isolamento: O estresse e a exaustão levam ao isolamento social e dificultam os relacionamentos.
Dificuldades na carreira: A progressão profissional é comprometida, e muitas mulheres podem até abandonar o mercado de trabalho.
Segundo o Ministério da Saúde, os principais sinais e sintomas da Síndrome de Burnout são:
Muitas vezes, os primeiros sinais da Síndrome de Burnout são discretos e podem ser facilmente ignorados. É comum negligenciar esses sintomas, acreditando que são apenas uma fase. No entanto, o burnout pode se agravar rapidamente, afetando consideravelmente a qualidade de vida. Por isso, é fundamental buscar ajuda especializada assim que perceber qualquer alteração em seu bem-estar. A prevenção é o melhor caminho para evitar consequências mais sérias.
Como podemos mudar essa realidade?
A valorização do trabalho doméstico é essencial, reconhecendo que as tarefas de cuidado e manutenção do lar devem ser compartilhadas igualmente entre todos os gêneros. Além disso, é crucial que os ambientes de trabalho sejam seguros e acolhedores para mulheres, é essencial que as empresas adotem políticas firmes contra o assédio e promovam a saúde mental, sem espaço para qualquer forma de discriminação ou assédio. Implementem diretrizes claras, treinamentos específicos e suporte psicológico são fundamentais.
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